Toda a organização discursiva traça pactos, contratos e conflitos que marcam os relacionamentos humanos e seus afazeres. A semiologia dos discursos cuida dos modos enunciativos de produção e administração dos textos e da capacidade de escrever e de decodificar o que o texto diz e o que ele faz para dizer o que diz.
Este texto pode ser tanto verbal e escrito, quanto um texto imagético. Por exemplo, neste sentimento, a imagem também é um texto, com a capacidade de se ler a imagem, devido aos elementos que a compõe (traços, cor, luzes, formas, ...).
Portanto, cabe afirmar que a imagem também é um texto, uma grafia. E que também vem a ser símbolos que representam um certo sentido.
A semiologia se preocupa em entender o que o texto está dizendo e o que ele faz para dizer o que diz. Bom, esta 'mensagem' tem dois destinatários: o destinatário empírico e o destinatário ideal.
E, essa imagem vem a ser um discurso, não por ter uma sentença e um conjunto de informações, mas porque põe em movimento intersubjetividades, marcando traços delas, do modo de ser que revelam ou que precisam ter para montar o discurso.
"um discurso é sempre uma mensagem situada, produzida por alguém e endereçada à alguém".
Existem várias interpretações de uma mesma mensagem. Cada um a decodifica de acordo com a sua bagagem cultural e com as suas experiências vividas.
Ao 'decodificar' esta tessitura, eu me remeto a pensar que: "Enquanto o "SER" mulher romantiza sua história, o "SER" homem a sexualiza".
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