Por ser um lingüista, Ferdinand de Saussure considerava como signo a palavra, principalmente a oral. Já para Peirce não importava a espécie, pois qualquer coisa que representa outra coisa para alguém é considerada como signo.
Além disso, na concepção saussureana o signo é um elemento bifacial em que se correlacionam apenas dois elementos sendo uma unidade entre um som verbal e uma idéia chamados de significante e significado. O significante é este som verbal (ou imagem acústica), e o significado, esta idéia (ou imagem conceptual).
E na concepção peirceana de Charles Sanders Peirce, o signo é qualquer coisa que representa alguma outra coisa para alguém sendo um elemento triádico em que se correlacionam três elementos, chamados de representamem, objeto e interpretante e a esta relação chamamos de semiose.
O representamem é a coisa que representa, o objeto é a coisa que é representada e o interpretante (que não existe na definição de signo laborada por Saussure) é, por sua vez, uma terceira coisa que, surgindo na mente do intérprete no momento em que ele percebe aquela primeira coisa.
A correlação entre os três elementos é simples: uma coisa só aparece como signo de uma outra coisa se, na mente de quem a percebe, surgir uma terceira coisa (vinda de experiências anteriores) a partir da qual a interpretação daquela primeira coisa possa ser realizada.
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