Peirce não queria saber o que era o signo e sim, saber o processo pelo qual se eu disser: á

Para Peirce, o processo de significação, não é só uma questão da fala e lógica, é qualquer tipo de comunicação.
Em outras palavras, Peirce não considera apenas o signo, mas sim, o processo de formação do mesmo e para este processo ele dá o nome de semiose.

Mais tarde Peirce coloca que essa materialidade poderia ser real – percebida pelos sentidos, ou mental – não percebida pelos sentidos. Sendo que este mental ainda poderia ser dividido em imaginável e inimaginável.
A parte externa (representâmen) é percebida e representada na mente como um signo ( que está para alguém no lugar de alguma coisa, que não ela mesma) que é acoplado a um objeto mental e dá origem à um signo parecido com o primeiro ou mais desenvolvido que é o I (interpretante).

Podem surgir diferentes interpretantes, que vão dar origem a uma cadeia de interpretantes.
Isto, na escola saussureana é considerado os diferentes significados conotadores que posso ter para o mesmo significantes. E no interpretante que se acopla ao conceito da coisa.
Portanto, para Peirce, estudar o signo é trabalhar com uma questão relacional de signo, interpretante e, objeto e esta relação se chamam SEMIOSE.
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