domingo, 24 de maio de 2009

Signo segundo a Escola Peirceana

Se Saussure era um lingüista e cuidava da plavra, Charles Sanders Peirce por ser um lógico, cuida do lado da lógica. O “cara” que tem preocupações com a lógica, não está preocupado com a questão do signo.
Peirce não queria saber o que era o signo e sim, saber o processo pelo qual se eu disser: á
rvore, a pessoa que ouve esta palavra sabe do que se fala e quando falar árvore novamente vai escrever sobre o que é a árvore especificando-a.
Para Peirce, o processo de significação, não é só uma questão da fala e lógica, é qualquer tipo de comunicação.
Em outras palavras, Peirce não considera apenas o signo, mas sim, o processo de formação do mesmo e para este processo ele dá o nome de semiose.
A semiose é um processo triádico que relaciona um signo-veículo, um objeto (mental) e um interpretante. A parte externa que dá origem a percepção é chamada de representâmen.
Mais tarde Peirce coloca que essa materialidade poderia ser real – percebida pelos sentidos, ou mental – não percebida pelos sentidos. Sendo que este mental ainda poderia ser dividido em imaginável e inimaginável.

A parte externa (representâmen) é percebida e representada na mente como um signo ( que está para alguém no lugar de alguma coisa, que não ela mesma) que é acoplado a um objeto mental e dá origem à um signo parecido com o primeiro ou mais desenvolvido que é o I (interpretante).

Podem surgir diferentes interpretantes, que vão dar origem a uma cadeia de interpretantes.
Isto, na escola saussureana é considerado os diferentes significados conotadores que posso ter para o mesmo significantes. E no interpretante que se acopla ao conceito da coisa.
Portanto, para Peirce, estudar o signo é trabalhar com uma questão relacional de signo, interpretante e, objeto e esta relação se chamam SEMIOSE.

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