
A questão do referente é complexa, principalmente quando alguém identifica o significado com o referente ou faz o signo depender do valor da presença do referente.
Se faz obrigatório riscar da sua consideração todos os signos que não tem um objeto real a corresponder, como é o caso de “todavia”, “a”, “embora”, etc., mas também a semiótica.
A idéia básica do referente é que ele é o objeto nomeado pelo signo.
Para Saussure, o signo lingüístico une não uma coisa a uma palavra, mas um conceito a uma imagem acústica, pois para ele, nada existe estruturalmente além do significante e do significado.
O referente deve ser tomado como uma unidade cultural, à qual a falante se refere, e que é constituída no seio dos agregados humanos que usam o mesmo sistema organizador (código) de comunicação e de cuja experiência brota uma experiência mais objetiva.
Na verdade, fazemos uso do signo para nomear objetos e estados do mundo, para indicar coisas que existem, e que não existem, ou suas qualidades ou atributos.
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