quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Recapitulando...

Para Lúcia Santaella (2002: 24 e ss.), o signo está apto a provocar em um intérprete sentimentos, isto é, um interpretante emocional. Ícones tendem a produzir esse tipo de interpretante com mais intensidade. Os interpretantes emocionais estão sempre presentes em quaisquer interpretações, mesmo quando não os percebemos.

Nas relações entre a imagem e mensagem predomina a complementaridade, ou seja, as mensagens são organizadas de modo visual e podem ser capazes de transmitir tanta informação que já passaram visualmente ou podem passar a acrescentar informações específicas que o visual não é capaz de transmitir. Isso fica claro nas diferenças das cores que criam uma distinção que vem a ser especificada pelas palavras que dão nome às cores.


As palavras também se relacionam com as imagens, predominando também a complementaridade. Isso significa que as mensagens são organizadas de um modo que o visual seja capaz de transmitir a informação.

Os padrões são especificados pelas diferentes cores, diferentes matizes, diferentes desenhos, formando assim uma distinção de padrões. Padrões esses que dizem respeito aos elementos culturais e as convenções de época, e só funcionam simbolicamente para um interpretante. Dependendo do tipo de intérprete, dependendo especialmente do repertório cultural que o intérprete internalizou, alguns significados simbólicos se atualizarão, outros não.

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